segunda-feira, 29 de setembro de 2025

POEMA DE CLÁUDIO LOES É DESTAQUE NA COLUNA HEMERA

“Lembrança de Passagem” publicado hoje no Jornal Opinião

Da assessoria

Hoje é dia de celebrar a poesia! O poema "Lembrança de Passagem", de Cláudio Loes, foi publicado na coluna Hemera do Jornal Opinião. Com versos sensíveis e carregados de emoção, o autor nos convida a refletir sobre lembranças, esperança e a coragem de seguir adiante. Confira e compartilhe esse momento especial!

Parabéns, Cláudio Loes, por tocar corações com sua arte!

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Acesse: https://jornalopiniao.com.br/2025/09/29/lembranca-de-passagem/

domingo, 28 de setembro de 2025

A CAVERNA DE PLATÃO - UM COMENTÁRIO ATUALIZADO

A Caverna de Platão – Um Comentário Atualizado
Cláudio Loes
Revisão em 2025

Há vinte anos é que se vivia bem, tudo parecia funcionar: a escola era garantida, o diploma trazia o emprego e a aposentadoria parecia segura. Quando olhamos ao redor e ouvimos pessoas dizendo “antigamente era melhor”, perguntamos: e por que não nós?

Hoje temos uma verdadeira passarela, onde mudanças e novidades se sucedem sem pausa. O telefone se transformou em smartphone, integrando áudio, imagem, dados e até inteligência artificial. O Windows substituiu o DOS em silêncio; depois vieram a internet, as redes sociais, o streaming e tantas outras revoluções que mudaram nossa forma de viver.

A internet, que surgiu nos meios acadêmicos, conquistou o mundo. Mas onde ficaram os sistemas de BBS e EDI, antes tão promissores? Na agricultura, as transformações se multiplicaram: o pequeno produtor, antes cortejado por cuidar da terra, hoje se vê às voltas com tecnologias que muitas vezes não compreende. A enxada deixou de ser garantia de sustento. Os pequenos mercados foram engolidos por grandes redes; alguns resistem, mas em número cada vez menor.

Buscar o real e abandonar as sombras é um desafio constante. Isso exige tomar iniciativas, correr riscos e experimentar o novo. Não à toa, tantas empresas desaparecem antes de completar um ciclo de prosperidade.

Quantos projetos não foram iniciados e abandonados? Quantas ideias promissoras viraram pó? A causa está naquela dor inicial que sentimos ao deixar a posição confortável. Muitas vezes, desistimos ali mesmo. Mas, ao superar a dor, o desânimo e o cansaço, a realidade se mostra mais clara. É como o fogo que resiste ao orvalho da madrugada: uma chama que já não se apaga.

Percebemos então que nosso pensar e nossas experiências dão sentido a tudo — sejam elas sombras ou realidade. A alegria da mudança é contagiante. Quando acontece, dificilmente alguém quer voltar ao estado anterior. De que adiantaria viver hoje sem um celular e ser considerado o rei do telégrafo? Qual o valor de ser o maior produtor de enxadas no mundo?

Essas honras ligadas à velha economia já não dizem nada. É melhor ser um ponto ativo na grande rede do que insistir em antigas ilusões.

Em análises anteriores falamos da sociedade da exclusão: sempre desconfiamos do outro, como se estivesse pronto a nos fazer mal. A reflexão fica ainda mais profunda quando alguém, ao nosso lado, fala do novo, do que está fora da zona de conforto. A reação comum é rir, ironizar ou desqualificar.

Quantos negócios, ideias e grupos foram esmagados por “homens da caverna”? O paralelo com Platão continua evidente. Quando muitos ouviram falar em gestão do conhecimento, foi apenas como sombra: tentaram usar as mesmas velhas estruturas para dar ares de modernidade.

Alguns poucos, porém, ousaram ir além das sombras. Procuram a cada dia o que é real e percebem que há muito mais a ser feito. A gestão e a mediação do conhecimento são hoje chaves fundamentais para estarmos presentes na nova economia e construirmos o futuro.

Vide A República de Platão, VII, 514-517a.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

LIMITAÇÃO IMPOSTA

 O uso das plataformas digitais de um lado favorece a comunicação e de outro limita o tempo todo. Se uma plataforma permite texto escrito, não deveria haver limitação para o mínimo de um outro veículo de comunicação. Por exemplo, uma crônica.

Por outro lado, também não é lá que se vai colocar um livro completo para ser lido, porque ninguém vai ler ele por inteiro acessando a postagem.

O pior mesmo é quando de uma plataforma limitada não deixa colocar um link para facilitar o acesso para quem tiver interesse em ler tudo. Aí li afirmações do tipo que você deve se amoldar para atingir um público maior. Bem, não tenho a preocupação de um público maior, só quero poder me expressar sem limitação.

Tudo o que é imposto por força de autoridade e que não pode ser criticado não é bom, não merece e não merecerá minha atenção. 


segunda-feira, 25 de agosto de 2025

SOBRE O “POEMA ÀS AVESSAS”

 


 

Recebi críticas quanto ao "Poema às avessas" e pessoas que gostaram muito e que normalmente não se manifestam.

Devo ficar preocupado?

Fazendo uma análise. Se quem diz que está ruim está certo, então pode ser que os que nunca se manifestaram e gostaram devem estar incentivando para não desistir ou decair.

Supondo que quem disse que está ruim, não aceitou a proposta do poema (A ideia era deixar confuso, para ter a sensação mais próximo do que é algo terminar assim do nada. Pode ser uma palavra que acaba com a conversa, um tiro que acaba com a vida, uma correção sem nenhum sentido.) então os que gostaram souberam apreciar e sentir toda essa esquisitice, confusão.

E ainda tem uma terceira opção que é a minha preferida. Dividida em duas partes. Primeira, impossível agradar a todos, sempre terá uma diversidade por perto. Segunda, para felicidade do escritor(a) todo poema é diferente para cada leitor e para muitos leitores é diferente a cada leitura.
Salve os altos e baixos da criatividade.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

SÓ PARA RELEMBRAR E PENSAR.

Cada vez mais as pessoas estão perdendo a noção do que aconteceu e que acontece. Quando os americanos taxaram os chineses no passado, soja, carcaça de boi e porco, para citar alguns, o Brasil se aproveitou da situação e virou o principal fornecedor chinês. 

Aí o americano viu que deu um tiro no pé e agora está querendo consertar o deles. As pessoas esquecem o que aconteceu ontem. E aí entra o que nos falta como nação, uma decisão de estadista e não uma pura e simples perpetuação de poder. 

Deveríamos ter aproveitado e investido em tecnologia para exploração de terras raras, fortalecer a pesquisa científica de verdade, não aquela que produz somente toneladas de papel impresso. Agora está aí o custo do negócio mal feito. 

Com os nossos vizinhos já está acontecendo a virada. Na Bolívia eleição presidencial acontecendo e a disputa de segundo ficou com dois candidatos da direita. 

Enfim, o problema é esse, se tanto direita, como esquerda, como liberais, como conservadores e outros não tiverem uma visão de longo prazo e só a tomada do poder no presente, ficaremos nessa ciranda de não evolução. Será ruim para nós e para toda a humanidade, porque hoje tudo está interconectado. 

Se bem que a Rússia está trabalhando e fazendo tudo para ter sua internet dentro do território russo desconectada do resto do planeta. Eles são bons nisso e estão adiantados, se conseguirem vai ser um isolamento de uma nação. E aí?

terça-feira, 5 de agosto de 2025

EM BREVE SERÃO

Sempre bom ter um lugar onde se pode ser livre, mesmo que jamais visto por ninguém, somente uma memória para quando não mais lembrar.
Escrevi...

Granizo no chão
Pérolas que rolam
Em breve serão
Água mole a banhar
Esperança que resiste
Na roseira esquecida no cantinho

Minha visão de granizo é de pérolas no chão. Sei que o granizo destrói, nosso telhado de casa que o diga. Penso que não resistirá numa próxima vez.

Vejo as pérolas escorrerem depois, água gelada que chega em cantos que não recebem uma gota de chuva, ou alguns granizo. Lá existe uma roseira. Teimosa que só e de tempos em tempos nascem lindos botões. 

Quando a roseira é banhada pela água que chega até lá tudo muda. Até parece que ela quer agradecer no mesmo instante. Ela resiste, tem esperança e fisicamente quando o granizo derrete ela fica feliz. O volume de água chega até suas raízes.

Enquanto isso e esperando que não tenha mais chuva de granizo, pego o regador e vou regar a roseira da minha esperança. De sempre buscar ser melhor hoje do que eu fui ontem. E só.


quinta-feira, 31 de julho de 2025

EVOLUIR COMO ESPÉCIE HUMANA

Penso que estamos em tempos difíceis e já tivemos vários no passado. No entanto aprendemos pouco. Li um livro, “Armas, germes e aço”, sobre a sucessão das sociedades e de quais são as forças envolvidas. Algo mais ou menos relido na mente agora. O que tem mais armas vence, o que tem mais resistência a doença vence e o mais avançado em tecnologias vence. 

Isto é, não temos ideia de tudo o que já não deu certo na caminhada da humanidade. No entanto se estou aqui e agora é porque lá atrás alguém lutou, resistiu a doenças e evoluiu tecnologicamente. Por outro lado, as pessoas esquecem de tudo isso. 

Claro, meu pensamento particular é de que a humanidade se cooperasse no todo iria mais longe. E fico agora pensando: como seria a decisão, mesmo sendo cooperativa, se isso ou aquilo? Teríamos forças de poder novamente. Ainda bem que muitas das evoluções científicas e com boas explicações chegaram até nossos dias. Onde está a conexão? Aquilo que nos liga e permite evoluir como espécie humana? Estaria nas novas tecnologias?