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Poema do Causo
Verdes campos apagam devagar
Enquanto a lamparina tremula
Espia a noite que avança
Sobre as matas, os pinheiros.
Oh! Esta estrada deserta
Passa perto dela
Em seu descanso eterno.
Como era meiga e inteligente.
Agora rangem estas rodas
E o cavalo quer teimar, parar.
Algum animal deve ter passado.
Queria que ela estivesse ao meu lado.
Iríamos trocar olhares apaixonados.
Ficar abraçados para enfrentar o frio.
Seguiríamos viagem sem temor
Para realizar nossos sonhos.
Acorda rapaz! Não tem mais nada aqui.
Ela se foi, morreu já tem mais de ano.
Você precisa sair logo daqui.
O sonho nunca esteve neste fim de mundo.
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