Surpresa
Finda o dia no último rubro.
Desaparece a paisagem na escuridão.
Sem pedir licença a noite chega
E lá se vai cada um para seu canto.
O canto do silêncio da dor
Traz lembranças de um tempo,
Daquele quando todos viviam
Alegres com suas brincadeiras.
O tempo sempre muda,
Difícil é compreender, assimilar,
Aquilo que aconteceu num instante,
Ir daqui para lá sem receio.
Enfim, todos dormiram seu cansaço,
De manhã um raio de luz passou pela janela,
Risadas eram ouvidas por todos os lados.
As crianças subindo e pulando na cama.
Surpresa...
Vamos...
Acorde.
Vem brincar com a gente.
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Poema publicado no Jornal Opinião de Francisco Beltrão.
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